Depois da provocação de um amigo poeta, voltei a escrever. Tenho experimentado nos últimos dias uma sensação boa de reencontro. Reencontro comigo mesmo, com os meus livros esquecidos na estante, com os recortes de artigos, matérias e crônicas que coleciono desde a adolescência.
Nesse processo, nessa busca, encontrei também alguns dos meus textos, rascunhos que traduzem uma época de minha vida, quando a única saída era escrever. Dos meus excessos de auto censura sobrou pouca coisa.
Nunca tive muito apego ao que escrevo. Por isso, joguei muita coisa fora. Não escrevo para a posteridade ou para apreciação pública. O mais importante, para mim, é a escrita como ferramenta para autoconhecimento, para detectar meus limites e higienizar minha mente.
Vejo um papel em branco, seja ele virtual ou não, e ouço: “Escreva, é urgente!”
sexta-feira, 29 de maio de 2009
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